
Queremos
agradecer a todos os colegas que aguardam as nomeações e que acreditam em nosso trabalho, aos canas que já foram nomeados e também comparecerem ao evento e todas as autoridades
que estão conosco nesse pleito.
Resumo:
Representantes do governo do Distrito Federal garantiram na
tarde desta segunda-feira (27), na Câmara Legislativa, a nomeação dos aprovados
em concurso público da polícia civil. No entanto, eles se recusaram a
apresentar um cronograma das nomeações dos 475 aprovados que já passaram pelo
curso de formação da corporação. A discussão sobre o assunto aconteceu em
reunião da Comissão de Segurança da Câmara, que lotou o auditório da sede do
Legislativo local.
O
presidente da Comissão, deputado Robério Negreiros (PMDB), e os deputados
Wellington Luiz (PMDB) e Dr. Michel (PP), estes dois oriundos da polícia civil,
insistiram na definição de uma data de início das nomeações, mas mesmo assim os
representantes do governo evitaram falar em datas. O secretário de
Administração e Desburocratização do GDF, Paulo Vogel, reconheceu a carência de
pessoal na polícia, mas disse que o governo aguarda a divulgação do relatório
financeiro do primeiro quadrimestre, previsto para o final de maio, e outros
estudos para iniciar as nomeações.
Vogel
explicou que a situação financeira do governo é muito complicada e que o limite
prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) já foi estourado. Segundo
ele, os recursos existentes só dão para pagar a folha de pessoal dos servidores
já contratados. "Estamos contados os centavos. Estamos sem dinheiro e
corremos o risco de bater o limite total de gasto com pessoal da LRF, o que
implicaria até mesmo na necessidade de demissão de pessoal", justificou.
O
deputado Wellington Luiz lembrou que o Fundo Constitucional do DF foi criado
para acabar com a situação de pires na mão da segurança pública, e lamentou que
agora a situação esteja voltando ao mesmo patamar. "Quem paga a conta é a
população do DF", criticou.
Na
opinião do deputado Dr. Michel, o governador Rodrigo Rollemberg precisa visitar
as delegacias para ver de perto a gravidade da situação. Segundo ele, algumas
delegacias estão funcionando somente com três policiais.
O
deputado Raimundo Ribeiro (PSDB) disse que as dificuldades do governo são
conhecidas, mas sugeriu criatividade ao governo para superar a questão e
garantir as nomeações. "Temos que encontrar uma solução, pois o maior
interessado nesta questão é o cidadão comum que sofre com a insegurança",
completou.

Efetivo – O
presidente do Sindicado dos Policiais Civis (Sinpol), Rodrigo Franco, afirmou
que a falta de efetivo na corporação é gravíssima e tende a se agravar ainda
mais. De acordo com ele, em 2014 aconteceram 500 aposentadorias, mesmo número
previsto para este ano. Franco criticou o que chamou de "inversão de
finalidade" do Fundo Constitucional, que deveria destinar seus recursos
prioritariamente para a segurança, mas que está repassando cada vez mais
dinheiro para as áreas de saúde e educação. O orçamento do Fundo para este ano
é de R$ 12,9 bilhões.
O
representante dos aprovados no concurso, Diogo Soares, criticou a demora do
governo nas nomeações e ressaltou que mesmo com as dificuldades financeiras o
GDF tem dado um jeito para nomear servidores para hospitais e escolas.
"Infelizmente não vemos o mesmo interesse com a polícia civil, que está
sendo sucateada. Uma covardia", disse, assinalando que muitos aprovados
deixaram seus empregos e outras cidades e aguardam a convocação há um ano,
enquanto a população de Brasília assiste ao crescimento da criminalidade.

Fonte:http://www.cl.df.gov.br/ultimas-noticias/-/asset_publisher/IT0h/content/gdf-garante-nomeacao-de-aprovados-em-concurso-da-policia-civil-mas-sem-cronograma?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cl.df.gov.br%2Finicio